quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Relatório nº 04 - GESTAR II

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.





Relatório nº: 04 Turma : Aquidauana Turno:
Área: L. Portuguesa TP: 04 Data: 20/11/09
Escola Estadual: E E Prof. Antonio Salústio Areias
Professora Formadora: Ester Schiavi do Nascimento
Professora Cursista: Terezinha Hiromi Izumi Christofori



Relatório apresentado à equipe GESTAR II, cidade de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, re-
ferente à atividade prática da Unidade 15 – Mergulho no texto, Seção 01 – Por que e para que per-
guntar.
Atividade realizada no período de 23/11 a 27/11/09, com alunos do 8º ano – Ensino Funda-
Mental, propõe conhecer as várias funções e formas de perguntas, na ajuda à leitura do aluno.
* Texto: Admirável mundo louco, Ruth Rocha
* Ver outros livros da autora, existentes na biblioteca da escola;
* Escrever o título na lousa: O que pode conter uma obra com esse título?
* Leitura em voz alta do texto;
* Ouvir os alunos – Formar grupos de 3;
*Distribuição do texto;
* Cada grupo formulará 2 perguntas sobre o texto ( outro grupo responderá);
* Discutir as respostas – acertaram ou não, por quê?
* As perguntas ajudaram a entender o texto? Eram claras?
* Não tinham nada a ver com o texto?
A atividade foi aplicada em duas aulas, mas houve preparação anterior. Seguimos todos os
passos do planejamento, os alunos mostraram-se muito interessados, pois fez-se suspense do as-
sunto desde o início, o desfio do entendimento e do vocabulário também contribuiu para prender
a atenção e provocar curiosidade.
Poucos alunos participaram da parte oral da atividade, as perguntas foram pertinentes, porém
algumas não eram muito claras, houve reclamação por parte de alguns grupos e a professora pre-
cisou intervir.
Durante a atividade pôde-se perceber que alguns grupos não entenderam muito bem o texto
e só perceberam o óbvio. O interessante é que, num dos grupos havia uma aluna que estava com
o livro ( emprestado da biblioteca), e o seu grupo demonstrou conhecimento de detalhes que aos
outros era impossível ( o que provocou desejo de ler o livro também ). Outros grupos, no entanto,
fizeram uma interpretação correta sobre os três autores presentes no texto e deram sua opinião
sobre a loucura que é viver numa grande cidade.

Relatório nº 03

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.





Relatório nº: 03 Turma : Aquidauana Turno:
Área: L. Portuguesa TP: 04 Data: 07/12/09
Escola Estadual: Prof. Antonio Salústio Areias
Professora Formadora: Ester Schiavi do Nascimento
Professora Cursista: Terezinha Hiromi Izumi Christofori



Relatório apresentado à equipe GESTAR II, cidade de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, referente
`a atividade prática da Unidade 14 – O processo da leitura , Seção 01 – Onde está o significado do tex-
to?
Atividade realizada no período de 30/11 a 04/12, com alunos do 9º ano – Ensino Fundamental,
propõe reconhecer texto e leitor como criadores de significados.
* Texto: Nossas cidades , L.Lobo;
* Conversar sobre os bairros da nossa cidade, o que agrada ou desagrada, a poluição, o que imaginam
das cidades grandes, os aspectos mais significativos da cidade em que vivemos, o que devemos priori-
zar para termos melhor qualidade de vida etc;
* Distribuição dos textos: leitura e vocabulário ( dicionário);
* Discutir as intenções da autor ( não são os termos técnicos que importam);
* Produção de texto: É importante fazer determinada coisa ( praticar esportes, visitar certo lugar, sor-
rir, cultivar os amigos, valorizar a família, alimentar-se bem, estudar, trabalhar, preservar a natureza)?
Os alunos participaram bastante da parte oral da atividade, falando sobre os bairros onde moram,
sobre os problemas que lá existem, constataram que o problema é comum e discutimos os motivos e al-
gumas possíveis soluções : sujeira, violência e poluição da Lagoa Comprida, responsabilidade da admi-
nistração da cidade e também dos moradores. Alguns alunos colocaram suas experiências em visitas às
cidades grandes e os pontos mais destacados foram a falta de tempo e baixa qualidade de vida dos ha-
bitantes, o corre-corre e poluição.
Após a leitura dos textos, e o vocabulário técnico não impediu a compreensão do texto, pois enfati-
zamos que o mais importante seriam as intenções do autor; para os alunos, mostrar como é agitada a vi-
da na cidade grande e que, se possível todos devem tentar fugir temporária ou definitivamente de um
lugar assim, que Aquidauana é uma cidade pacata, que possui problemas mas o povo ainda consegue
ter qualidade de vida.
Nas produções de texto foi muito citada a importância da família, de se fazer uma boa opção para
que no futuro não haja arrependimentos, alguns escreveram sobre a preservação da natureza, as amiza-
des e os relacionamentos também estão em primeiro lugar na vida de muitos.

Relatório nº 02

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
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SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.





Relatório nº: 02 Turma : Língua Portuguesa Turno:
Área: L. Portuguesa TP: 03 Data: 30/10/09
Escola Estadual: Professor Antonio Salústio Areias
Professora Formadora: Ester Schiavi do Nascimento
Professora Cursista: Terezinha Hiromi Izumi Christofori



Relatório apresentado à equipe GESTAR II – cidade de Aquidauana, Mato Grosso
do Sul, referente `a atividade prática da Unidade 11 – Tipos textuais, Seção 1 - Sequên-
cias tipológicas: descrição e narração.
Atividade realizada no período de 26 a 29/10/09, com alunos do 8º ano – Ensino
fundamental, propõe um jogo em que os participantes farão um exercício de descrição
de objetos, logo após escreverão textos descrevendo um objeto de grande valor pessoal,
poderão ler seus textos e realizar outras atividades afins.
O JOGO: O OBJETO INESQUECÍVEL
* A classe foi dividida em dois grupos;
* Um aluno levanta-se, dirige-se a um representante do outro grupo e diz o nome
de um objeto;
* O aluno escolhido, diante da classe, descreve o objeto sem dizer o nome;
*Após algumas tentativas e, no início um pouco de confusão, os alunos acertaram
quase todos os objetos descritos;
* Tempo estipulado para que o grupo conclua qual o objeto: 3 minutos;
* O grupo A foi o vencedor, adivinhando maior número de objetos, dentro do pra-
zo;
* Pelo tempo disponível, 50% de cada grupo passou pela atividade de descrever.
Findo o jogo, o professor conversa com os alunos sobre as características de textos
do tipo descritivo, exemplificando, depois propõe que cada aluno escreva um texto, des-
crevendo um objeto de grande valor pessoal, dando o maior número de informações
possíveis e identificando-o apenas na última linha do texto. Antes de findar a aula,
alguns alunos lerão seus textos para comentários sobre clareza e objetividade.
CONCLUSÃO:
A atividade foi muito proveitosa, os alunos tiveram, durante o jogo, clara noção do
que é descrever e, com isso, não tiveram muita dificuldade em escrever seus textos. O
que pudemos observar foi a predominância de seqüências narrativas em todos os textos,
mas isso também é importante: saber que a descrição deve estar contextualizada para
que haja melhor entendimento.
Escolhemos um texto e realizamos a atividade de destacar os trechos com sequên-
cias descritivas e os trechos com seqüências narrativas, para que os alunos façam a
distinção de cada tipo e, percebendo a predominância de um, possa caracterizar seu
texto.

Relatório nº 01

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL.






Relatório nº: 01 Turma : Aquidauana Turno:
Área: L. Portuguesa TP: 03 Data: 30/09/09
Escola Estadual: Escola Estadual Prof. Antonio S. Areias
Professora Formadora: Ester Schiavi do Nascimento
Professora Cursista: Terezinha Hiromi Izumi Christofori
Relatório apresentado à equipe GESTAR II – Língua Portuguesa, cidade de Aquidauana, Mato Grosso do Sul, referente à atividade prática da Seção 3 – Classificando gêneros textuais.

Atividade realizada no período de 21 a 30 de setembro de 2009, com alunos do 8º ano – Ensino Fundamental ,propõe uma reflexão a partir de um gênero freqüentemente trabalhado nas escolas: a fábula. A partir desse gênero tão conhecido, iremos fazer uma reflexão mais profunda a respeito das características que o aproximam de outros textos e permitem identificá-lo como fábula.
- Leitura de duas versões de Monteiro Lobato com base na clássica Fábula da Cigarra e da Formiga: A cigarra e as formigas – a formiga boa e A cigarra e as formigas – a formiga má.
- Leitura da biografia de Monteiro Lobato.
- Discussão sobre os textos:
* É só uma historinha infantil?
* Traz mensagens importantes para a nossa vida?
* O que são fábulas? Quais vocês conhecem? O que há numa fábula?
- Entendimento – interpretação e questões sobre a concepção de trabalho inseridas nos textos:
* Qual é a ideia de trabalho que está por trás da atitude da formiga má?
* E por trás da formiga boa?
* Comparando os dois textos, você poderia dizer qual seria a concepção de trabalho do autor desses textos, Monteiro Lobato?
* Diga por que esses textos são classificados como fábulas.
- Cópia da terceira versão da fábula A cigarra e a formiga, de La Fontaine:
- Leitura da biografia de Jean de La Fontaine.
- Interpretação do texto e reflexão sobre os conceitos de trabalho da cigarra e da formiga:
* Qual trabalho é mais importante, o da cigarra ou da formiga? Por quê?
* No mundo em que vivemos, cantar é considerado trabalho? Explique.
* Qual seria sua posição, se você fosse a formiga e a cigarra viesse lhe pedir abrigo e alimento?
* Considerando os três textos analisados, quais as semelhanças e as diferenças entre eles?
* Escreva duas frases sobre “ a moral da história “ que cada uma das versões admite.
* Se compararmos os textos: A cigarra e a formiga com o poema Aonde? De Florbela Espanca, da Literatura Portuguesa, que observações você poderia registrar?






Inicialmente os alunos entenderam tratar-se do estudo de historinhas infantis, porém, com o encaminhamento da discussão passaram a interessar-se pois o tema TRABALHO sugere muitas reflexões.
Os alunos mostraram-se críticos, uns tomando partido da formiga boa, outros da formiga má. O que os incentivou a discutir, a meu ver, foi a oposição entre duas idéias que surgiram: A arte é trabalho?
Ou só o labor?

Trabalhando com a terceira versão, esta em forma de poema, os alunos encantaram-se com a preocupação do poeta com a forma do texto: a rima, a musicalidade, o tom da narrativa que foi dado à leitura do poema, mas conservando a beleza que é própria dos poemas.

Um aluno foi convidado a declamar o poema utilizando a entonação própria da narrativa, não com a suavidade do poema lírico, depois vários outros se mostraram dispostos também, porém para não quebrar a originalidade, apenas um o fez.

Questões para reflexão:
1. Qual trabalho é mais importante, o da cigarra ou da formiga? Por quê?
2. No mundo em que vivemos, cantar é considerado trabalho? Explique.
3. Qual seria a sua posição se você fosse a formiga, e a cigarra viesse lhe pedir abrigo e alimento? Comente.
4. Considerando os três textos analisados, quais as semelhanças e quais as diferenças entre eles?
5. Escreva duas frases que possam refletir a moral da história que cada versão admite.
6. Se compararmos os textos A cigarra e a formiga com o poema Aonde? De Florbela Espanca, que observação você poderia registrar?

A partir dessas questões, podemos concluir que os alunos consideram o esforço como trabalho, apesar de aceitarem o ato de cantar como algo importante. A maioria dos alunos é a favor de que a cigarra também seja previdente, trabalhe e poupe para os momentos difíceis, apesar de concordarem em abrigá-la caso fosse necessário.

Frases mais pertinentes:
“Amar também é ajudar o próximo.”
“Amar é acolher quem necessita.”
“A gente colhe aquilo que planta.”
“Sempre haverá amizade em tempos de aflição.”
“Trabalhar não é só cantar, mas também se esforçar.”
“Se as pessoas ajudassem umas as outras o mundo seria melhor.”
“A pessoa que ajuda o próximo sempre recebe retorno.”

Para concluir, houve uma conversa sobre o gênero fábula comparando com diversos outros que os alunos conhecem, e eles puderam confirmar as características próprias do gênero.

Memorial - Algumas reflexões

Programa Gestão da Aprendizagem Escolar – Gestar II – Língua Portuguesa

Cada um de nós constrói a sua própria história
e cada ser carrega em si o dom de ser capaz,
de ser feliz!(Almir Sater/Renato Teixeira)



MEMORIAL – ALGUMAS REFLEXÕES
Por
Terezinha H. I. Christofori

Nasci na cidade de Aquidauana há 49 anos, onde hoje vivo, apesar de ter conhecido outras localidades, numa família de descendentes japoneses que sempre prezaram a qualidade em tudo que se faz, o orgulho da raça, o sucesso a qualquer preço...
Desde cedo, vendo tios e tias estudando e indo para a escola, inclusive uma tia professora e depois “supervisora”(função pedagógica da época), senti um forte desejo de estudar, de me arrumar toda com aquele uniforme que achava lindo, o sapatinho engraxado, principalmente a lancheirinha, e sair em direção à escola. Meu pai ficou todo orgulhoso com aquela disposição toda de começar tão jovem, cinco aninhos. Na época não havia a Educação infantil, mas um ciclo de primeiras séries: A, B e C. Não freqüentei muito o primeiro ano A, ficava brincando pelo caminho. Quando voltei à escola no 1º B, logo fui classificada para o 1º C, no grupo escolar. Fui então estudar na grande escola do centro da cidade, e lá vivi um dos melhores períodos da vida, visto que inesquecíveis, quando aprendi muito do que me sirvo até hoje.
A alfabetização então foi um tanto quanto conturbada, não ficávamos na mesma turma até o fim do período. Aprendi a ler e escrever brincando, antes da escola formal, e lá a alfabetização foi sistematizada, e me apaixonei pelos livros de histórias, os gibis, tudo que me apresentasse a leitura. Como faz muito tempo que tudo aconteceu, não me lembro da concepção de leitura e de leitor que sustentavam o método utilizado pela professora, mas posso afirmar que deixou frutos firmes e fortes, pois a leitura passou a fazer parte da minha vida como o ar que respirava: pulava janela escondida para ler gibis na casa dos vizinhos, encontrei uma mina do tesouro na biblioteca municipal, e tornei-me sócia assídua, que lia no local o que não podia levar emprestado, desde os livros de literatura até as enciclopédias, e enquanto não me tornava adolescente com outras prioridades, foi assim que vivi minha infância, em meio aos livros.
O código alfabético foi muito rapidamente assimilado, não foi preciso que qualquer professora se preocupasse com o desenvolvimento da compreensão das leituras com que eu me envolvia, eu e as personagens éramos um só ser, eu entrava nas histórias, vivia todos os enredos, viajava por um mundo fabuloso. Não posso dizer que invejo as crianças e jovens de hoje, que parecem ter acesso a um ilimitado acervo através da Internet. Os professores parecem não conseguir passar aos alunos a paixão pela leitura, apesar de que pareça ser o gosto pela leitura algo além de estímulos externos, em mim surgiu de dentro, foi paixão diante de um baú cheio de gibis. E dizendo isso começo a refletir, sabe que é isso mesmo? Algo que ouvi algumas vezes nos tempos de faculdade e depois, em algum curso, é preciso oferecer às crianças um ambiente motivador.
As primeiras leituras na forma oral foram realizadas por mim mesma, na escola alguns professores proporcionaram-me esse prazer, e descobri que aquele mundo podia ser ainda mais emocionante, ouvindo aquela voz agradável falando de coisas que nos fazia sonhar, depois, pela vida afora, ouvi contadores de história inacreditáveis, daqueles que parecem ser vários em um só: herói, monstro, a bruxa, a princesa...
Ah, os livros que li: gibis, o primeiro livro que ganhei: “O papa-moscas”, os contos de fada, quase toda coleção de Monteiro Lobato, quase todos os livros infantis da biblioteca municipal, literatura brasileira, portuguesa, francesa, inglesa, entre eles Agatha Christie, best-sellers, quase todos de Jorge Amado. Depois descobri os poemas e li muitos, alguns, inúmeras vezes. Surgiram as Julias e Sabrinas, na faculdade quase aconteceu o impossível, não simpatizava com as leituras solicitadas e cobradas, estranho isso! “Grande Sertão Veredas”... Terminei o curso em Três Lagoas, e voltei a amar a leitura, nos envolvemos com Machado de Assis junto com o professor Orlando Antunes, fanático por Machado. Hoje, professora, perdi as contas dos livros paradidáticos, das infanto-juvenis lidos com os alunos, e leio a Bíblia de vez em quando, menos do que deveria e gostaria.
Na minha escola, acho que posso me expressar assim, não sei o que os professores leem, eu procuro ler o que me chega, os que sugerem e os que eu gosto. Os meus alunos estão lendo, semanalmente eles dirigem-se à biblioteca para escolher livros, e talvez não 100%, mas a maioria está lendo, principalmente os menores. Tenho até um projeto nesse sentido, que envolve leitura e produção de texto, partindo do pressuposto de que quem não lê não escreve. A nossa biblioteca, felizmente, tem um acervo razoável e pessoas dedicadas cuidando dela.
Nesse projeto que citei, procuro ver mudança nos textos escritos pelos alunos depois de um tempo dedicado à leitura dos livros da biblioteca. Como sei que o aluno não deve escrever somente para um único leitor, no caso o professor, venho estimulando a postagem em Blogs que possibilitam a interação entre escritores e leitores. Todos escrevem e tem acesso aos textos dos colegas. Também discutimos e procuro ensinar a eles que os textos possuem uma finalidade, dependendo do que se escreve é preciso saber a quem aquilo interessará.
Os alunos escrevem de acordo com a seqüência do livro didático, desde textos narrativos, que passam por diversos gêneros até a criação de poemas. Alguns textos são estimulantes e sinto que eles escrevem com prazer, outros por simples obrigação, mas preocupo-me em mudar essa situação. Certos assuntos chamam mais a atenção desses adolescentes, por exemplo, um debate sobre sexualidade, e eles tanto falam quanto escrevem o que pensam, expõem suas dúvidas, expressam sua posição diante de situações.
É muito triste falar desta maneira, mas infelizmente na minha escola, ler e escrever não são práticas cotidianas e comuns. Nos dois últimos anos chegou o projeto Além das Palavras, e é neste projeto que coloco minha esperança de um dia sermos uma escola que lê e conseqüentemente, escreve com competência. É com o livro “Para Ler e Reler” , com seus poemas deliciosos e encantadores, os textos interessantes, que vejo meus alunos se interessando pela leitura, de forma natural, sem cobranças, para gostar de ler.
Tenho dois concursos e conheço os dois lados da moeda, trabalho com séries iniciais e por possuir formação em Letras, também com séries finais, e é aí que encontro os obstáculos, de alunos que não querem ler, com muitos problemas na escrita e que não veem na língua mãe nenhum atrativo. O trabalho com eles é de formiguinha, com paciência e esperança, torcendo para que as teorias que aplico deem certo.
Ainda hoje vi uma propaganda do governo federal: Seja professor! O que está acontecendo? Sei que convivemos com uma porção de problemas, violência, desinteresse, falta de investimentos... mas neste Memorial quero deixar registrado que, mesmo nos dias mais difíceis, é na sala de aula que me empolgo, que me sinto mais viva, porque sinto naquelas vidas tão diversas, que ali está o futuro, e é nosso papel torná-lo um pouco melhor!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Um tempo para cada coisa

As pessoas que trabalham necessitam de um tempinho para descansar, relaxar ou simplesmente dar um tempo... Para a maioria das pessoas que conheço este tempo é ajustado entre uma atividade e outra. Eu não consigo fazer intervalos, minha mente não funciona assim. Então, que bom que chegaram as férias...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Minhas conclusões

"Como o computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática pedagógica?"

Nos dias de hoje, a educação e a escola tradicional são consideradas definitivamente obsoletas, ultrapassadas. Se nosso cliente ( o aluno ) tem acesso às inúmeras ferramentas da modernidade, como podemos exigir ou esperar que ele aprenda alguma coisa usando os únicos instrumentos com que o professor podia contar até há bem pouco tempo: o "blá-blá-blá", o giz e o livro didático".
O computador, passada a fase de difícil acessibilidade (custos, habilidade na utilização etc), chegou à escola para ficar, entramos na era digital. Além do conhecimento digital estaremos introduzindo nosso aluno no ciberespaço, promovendo o letramento digital.
A aprendizagem, como consequência das transformações, hoje ocorre de forma muito mais dinâmica, interativa, e dá margem a inúmeras possibilidades, conferindo um valor maior a tudo que se realiza no processo.
A prática pedagógica, com a utilização do computador, trará uma amplidão e liberdadeao professor na busca de sugestões para suas aulas. O difícil será escolher o que melhor venha a se adequar à aula que pretende preparar.

Fonte: Informática e Educação
- Utilização pedagógica dos blogs EDUTEKA - http:www.eduteka.org/BlogsEducacion.php
- Blogando em Português - Educarede